INVISTA EM MEMÓRIAS COM OS SEUS FILHOS – Luciano e Kelly Subirá

11/07/2022

Boas memórias são verdadeiras âncoras emocionais em momentos difíceis.

A Palavra de Deus, em diversas passagens, nos lembra como memórias são importantes e preciosas para o cristão, não apenas como sustento, mas também, nos auxiliam a recordar princípios e propósitos.

Em Lamentações 3.21 o profeta Jeremias afirma: “Quero trazer à memória o que pode me dar esperança.” Não existe uma doutrina bíblica sobre o assunto, mas há vários textos que constatam a importância dele.

Asafe, no Salmo 77, clama por socorro, sua fé estava estremecida e sua oração era um clamor. O salmista se apega ao único remédio para sua alma, trouxe à memória o que lhe dava esperança, apegou-se ao poder imutável de Deus:

“Recordarei os feitos do Senhor; certamente me lembrarei das tuas maravilhas da antiguidade. Meditarei em todas as tuas obras e pensarei em todos os teus feitos poderosos. O teu caminho, ó Deus, é de santidade. Que deus é tão grande como o nosso Deus? Tu és o Deus que operas maravilhas e, entre os povos tens feito notório o teu poder. Com teu braço remiste o teu povo, os filhos de Jacó e José.” (Salmos 77.11-15)

Como é bom ter a certeza de quem é Deus, nos momentos mais difíceis, quando pensamentos contrários ganham força, poder apegar-se na certeza daquilo que já aconteceu é um verdadeiro refúgio. Nossas memórias são um lugar de segurança, alívio e esperança. Não há como negar que as lembranças podem nos ajudar em tempos desafiadores.

Isaías 65.17 nos traz a perspectiva bíblica de que memórias ruins não necessitam ser guardadas: “Pois eis que Eu crio novos céus e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, jamais haverá memória delas.” A intervenção divina nas memórias nos mostra o poder e influência que elas possuem, sejam lembranças boas ou ruins. Em Deus podemos ter a reconciliação e restauração.

Os pastores Luciano e Kelly Subirá em seu livro Como Flechas, apontam que memórias ruins podem ser tocadas pelo poder de Deus, entretanto, melhor do que nossos filhos terem lembranças restauradas devemos evitar ao máximo criar memórias ruins.

Confira três tipos de memórias que Luciano e Kelly Subirá, constatam terem sido importantes na criação dos filhos:

A CONDUTA DOS PAIS NA CRIAÇÃO DOS FILHOS

Quando o filho pródigo estava no “fundo do poço”, lembrou de sua casa e de todos os trabalhadores que seu pai possuía, a comida era farta, e ninguém passava por necessidades. Ele, onde estava, passava fome (Lucas 15.17). Acreditamos que suas lembranças não eram apenas dos bens materiais, mas de todo amor que esse filho perdido já recebera em seu lar. Mesmo envergonhado, encorajado por suas memórias, ele volta para casa.

Você já parou para pensar se as memórias desse filho fossem de um pai sem compaixão e inacessível, ele voltaria para casa? Provavelmente não.

O impacto de uma boa conduta não se limita ao conserto e reconciliação, mas o exemplo é imensurável. Confira o estudo Ensinando pelo exemplo.

A lembrança dos exemplos impactará a vida dos nossos filhos, seja conscientemente ou não. Israel Subirá no livro Como Flechas, cita um exemplo vivido quando criança com seus pais, e como a lição aprendida foi de grande valor para entender a responsabilidade de um homem para com sua família. 

Nesse episódio Lissa, sua irmã, queria muito uma cachorrinha, mas eles mudaram para um apartamento e o combinado era que não teriam mais mascotes. Luciano Subirá conta que seus filhos cresceram escutando o versículo “[…] aquele que jura e cumpre o que prometeu, mesmo com prejuízo próprio […]” “Salmos 15.4. Uma vez dito, está dito. No entanto, em um momento de oração, o Espírito Santo falou ao seu coração: “É razoável essa sua intransigência acerca da cachorrinha?” Luciano Subirá enfatiza que a lição não era sobre ceder às pressões para agradar aos outros; seria sobre ser homem o suficiente para admitir que ele havia sido o primeiro a errar. 

Em um aniversário, Lissa ganha a cachorrinha tão esperada que significava muito mais do que um presente especial, em sua mente era reforçado que: “meu pai me ama a ponto de preferir os meus interesses.”

A PRESENÇA DOS PAIS NA CRIAÇÃO DOS FILHOS

Essa lembrança tem a ver com intimidade, companheirismo. Não só dar o exemplo, mas envolver o filho em suas atividades e participar intencionalmente de sua rotina.

Como é precioso para os filhos, saber que seus pais valorizam o tempo, mesmo em dias comuns de rotina, encaram as tarefas com um propósito maior.

Luciano Subirá, descreve um tempo em que as viagens se tornaram parte de seu ministério e como família, desenvolveram estratégias para não comprometer fundamentos que acreditam ser importantes para a criação de seus filhos. Conta que em uma ocasião foi pregar em uma cidade praiana e na volta, ao conversar com sua família, seu filho Israel, que tinha quase 7 anos, fez uma sugestão: “Pai, quando você for convidado para pregar nestas cidades legais, que tem praia, marque isso nas nossas férias escolares para que a gente possa ir junto.”

A partir desse momento, o pastor Luciano Subirá, organizou os convites que recebia com a agenda do restante da família. Além de ter mais tempo com eles, ensinava sobre o ministério e o Reino de Deus de forma prática.

No dia-a-dia podemos usar o tempo no carro, assim como Kelly Subirá conta, para conhecer mais nossos filhos, usar o tempo com um propósito maior do que apenas cumprir tarefas diárias.

AS ATIVIDADES CONJUNTAS NA CRIAÇÃO DOS FILHOS

Não apenas nosso comportamento e presença, mas aquilo que fazemos juntos. Essas memórias de momentos compartilhados influenciam a vida de nossos filhos. Além de diversão, podemos criar lembranças que fortaleçam a responsabilidade dos pequeninos como indivíduos.

Nosso foco não deve ser o que estamos fazendo, mas o porquê disso. Lavar um carro sem que, para você, o objetivo principal seja que este fique impecável, mas que seus filhos participem desse momento e sintam que fazem parte do processo.

O motivo tem mais a ver com o tempo junto e as lições a serem comunicadas do que as tarefas em si.

A BREVIDADE DA VIDA

“Pois todos os nossos dias se passam na tua ira; acabam-se os nossos anos como um breve pensamento. Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos.” Salmos 90.9,10

A Palavra de Deus resume nossa vida a “um breve pensamento”. Como lidamos com esses anos concedidos pelo Senhor? Temos aproveitado nosso tempo, cuidado de nossa família?

Devemos, da melhor forma possível, aproveitar bem a vida, construir um galardão diante de Deus para a eternidade e, ao máximo, usufruir deste tempo transitório. Tudo passa, a vida é breve.

Pensando nisso, devemos investir naquilo que conta: a eternidade. Criar nossos filhos com esse legado, que perpetuará em cada geração. Investir em memórias não deve ser um acidente, mas uma construção intencional que molda o caráter.

SAIBA MAIS SOBRE O LIVRO COMO FLECHAS: PREPARANDO E PROJETANDO OS FILHOS PARA O PROPÓSITO DIVINO:

Texto baseado no curso e no livro Como Flechas: preparando e projetando os filhos para o propósito divino de Luciano e Kelly Subirá acesse: loja.orvalho.com

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