PLANOS DE BEM E NÃO DE MAL – Luciano Subirá

11/03/2021

Deus sempre deseja o nosso bem. Até mesmo quando ele permite situações contrárias para aplicar o seu tratamento em nós, ele quer, sem sombra de dúvida, o que é o melhor para nós!

Tudo concorre juntamente para o nosso bem se, de fato, o amamos e somos chamados segundo o seu propósito. Perder isso de vista e questionar o amor e o cuidado do Senhor para conosco significa dar espaço para que Satanás consiga tirar proveito dessa situação.

O Senhor afirma claramente que os seus planos para nós (e consequentemente o seu agir) são de bem, não de mal. Nos dias em que a nação israelita foi levada ao cativeiro babilônico, por causa da sua desobediência, muitos começaram a pensar que Deus só queria fazer-lhes o mal. Mas, na verdade, o Senhor queria moldá-los e corrigi-los para o próprio bem deles. Depois da correção e do tratamento, viria a intervenção divina na situação que eles estavam enfrentando: o cativeiro.

Deus disse que o cativeiro tinha um tempo estabelecido e que, nesse tempo, o seu povo aprenderia a buscá-lo e invocá-lo. Seria somente depois disso que ele os traria de volta à sua terra. Veja a profecia de Jeremias que nos revela isto:

Assim diz o SENHOR: Logo que se cumprirem para Babilônia setenta anos atentarei para vós outros e cumprirei para convosco a minha boa palavra, tornando a trazer-vos para este lugar. Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que desejais. Então me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração. Serei achado de vós, diz o SENHOR, e farei mudar a vossa sorte; congregar-vos-ei de todas as nações, e de todos os lugares para onde vos lancei, diz o SENHOR, e tornarei a trazer-vos ao lugar donde vos mandei para o exílio (Jeremias 29.10-14).

Para o povo israelita, aquele era um momento difícil. Parecia que Deus já não se importava mais com eles e tudo que
o que ele queria fazer para eles era o mal, não o bem. Deus, porém, enfatizou que ele intentava o bem para a nação e que, mesmo tendo corrigido e disciplinado, ele queria o bem deles.

Às vezes, parece que o Senhor já não está mais nos abençoando tanto quanto antes; outras vezes, parece que ele se
esqueceu de nós. Na verdade, apenas parece, pois Deus sempre quer o nosso bem. Ele jamais intentará o mal contra nós, pois nos ama profundamente. E lógico que, em seu amor, ele nos corrige e nos disciplina, mas ele nunca intenta o mal. Mesmo quando ele nos julga, ele quer que nos arrependamos. Se não nos arrependermos e perecermos sob o seu juízo, Deus ainda tentará usar essa situação como um exemplo, para que outros não ajam semelhantemente a nós.

Isto não pode jamais ser questionado: Deus quer o nosso bem, sempre! Em toda e qualquer situação, devemos nos lembrar de que ele nos ama e deseja o melhor para nós. Quando não o entendemos, devemos confiar em seu amor e soberania, mas nunca questionar a sua benignidade.

Em todo o Antigo Testamento, o povo era instruído a louvar o Senhor, dizendo: “O SENHOR é bom e a sua benignidade dura para sempre”. Penso que Deus queria incutir isso na mente e no coração de seu povo. Ele é a própria expressão da bondade e da benignidade e sempre agirá assim conosco. Não conseguiremos ver a benignidade de Deus se avaliarmos o seu agir pelo que os nossos olhos veem, mas, se olharmos para o que a sua Palavra diz a seu respeito, nunca questionaremos esse fato. O Senhor quer nos dar um futuro e uma esperança. Ele quer o melhor para a nossa vida!

Para muitos cristãos, as provações, o tratamento e até mesmo a correção de Deus não são uma demonstração de cuidado e amor mas de abandono. Eles estão terrivelmente enganados!

Em toda e qualquer situação, Deus quer o nosso bem, e ele usa todas as circunstâncias para que sejamos beneficiados:

“Sabemos que todas as cousas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Romanos 8.28).

Nada foge do controle de Deus. Desde que andemos em fidelidade, não dando lugar ao Diabo por meio do pecado, tudo cooperará para o nosso bem, embora nem sempre pareça.

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Autor: Luciano P. Subirá. É o responsável pelo Orvalho.Com – um ministério de ensino bíblico ao Corpo de Cristo. Também é pastor da Comunidade Alcance em Curitiba/PR. Casado com Kelly, é pai de dois filhos: Israel e Lissa.

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