05 EFEITOS DO JEJUM EM NÓS – Luciano Subirá

07/06/2022

“Jejuar não muda o Senhor, pois Ele é o mesmo antes, durante e depois do seu jejum, mas transformará e ajudará você a se manter mais suscetível ao Espírito de Deus”.

Kenneth E. Hagin, Guia para o Jejum Equilibrado

O efeito do jejum não tem a ver com Deus ou o mundo espiritual, mas conosco e a nossa percepção dele, porém, essa poderosa disciplina espiritual nos afeta de forma abrangente. Ao longo do livro A Cultura do Jejum e do curso com o mesmo nome na escola.orvalho.com o pastor Luciano Subirá apresentará os efeitos que o jejum exerce em nós.

Lucas 5.33-38 é um relato da parábola de Jesus que fala sobre o jejum e se repete em todos evangelhos sinópticos: Mateus, Marcos e Lucas. Livros que têm em comum sua estrutura e uma grande quantidade de histórias em comum, ou seja, não podemos desassociar essa parábola do contexto do jejum.

1- A cultura do jejum: a sua estrutura

A parábola ressalta que o novo de Deus não pode ser adaptado a uma estrutura velha de vida, as boas novas do evangelho não poderiam ser ajustadas em uma velha estrutura. Ao falar de roupas, Jesus fala da condição do homem diante de Deus. Em Efésios 4.22-24 Paulo fala que devemos nos despir do velho homem e nos revestir do novo homem, as roupas velhas devem ser descartadas para que possamos usar as roupas novas.

Ao falar do vinho novo Jesus passa a mesma ideia e conceito, o vinho novo era o suco da uva recém feito, o vinho velho já estava fermentado. Ao citar os odres Jesus mostra a importância de não se guardar o vinho novo em um odre velho, porque este ainda não fermentou e ao fermentar a antiga vasilha de couro não suportaria a pressão. Além de perder o odre se perde o vinho. O novo que Deus oferece não pode ser adaptado ou recebido em uma estrutura velha de vida.

Pastor Luciano Subirá aponta que Jesus associou a prática do jejum com a forma correta de se receber o evangelho. Jesus não falou apenas o que seus discípulos fariam e quando fariam, mas o porque nós jejuaríamos e os benefícios dessa disciplina espiritual em nós.

Em Romanos 12.1-2 Paulo faz uma associação entre sacrifício e culto e fala do corpo como um sacrifício vivo, não matando o corpo literalmente, mas fazendo morrer a natureza pecaminosa (Colossenses 3.5). Para essa transformação é preciso uma mudança de mentalidade em três passos: refrear a carne, quebrar o molde de comportamento mundano e renovar a mente.

O jejum é um grande exercício do domínio próprio, e também é um promotor tanto do sacrifício vivo quanto da contenção da carne. Não há remédio para natureza carnal, a não ser a mortificação. O jejum e o domínio próprio são ferramentas para conter a força da velha natureza e nos impedem de tentar adaptar o evangelho aos padrões da carne.

Luciano Subirá enfatiza que mesmo quando Jesus não define o papel do jejum na morte do velho homem, Ele relaciona a prática com isso. Nós não precisamos entender o processo, apenas praticá-lo.

2- A cultura do jejum: o ser completo

O jejum afeta a integralidade do ser humano, ou seja, no aspecto espiritual, emocional e físico. Em 1 Tessalonicenses 5.23, Paulo fala sobre a santificação completa do homem, mantendo a integridade até a vinda do Senhor.

Nosso espírito foi regenerado por meio do novo nascimento, nos tornamos participantes da natureza divina e como crianças recém-nascidas precisamos do puro leite espiritual, afim de crescermos para salvação (1 Pedro 2).

Nossa alma é restaurada por meio da palavra do Senhor, desprendendo do acúmulo de maldade e hábitos pecaminosos, para que andemos na prática da palavra de Deus.

Nossa carne ainda carrega uma natureza pecaminosa, o novo nascimento se deu em nosso espírito, uma luta do espírito contra a carne que é vencida através do fortalecimento do espírito, que por intermédio do jejum se torna possível.

3- A cultura do jejum: o impacto em nosso espírito

Nosso espírito é despertado na busca a Deus, por isso o jejum é associado à oração (Atos 14.23). Nosso relacionamento com Deus se dá na dimensão espiritual, Jesus declarou: “Deus é espírito, importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.” João 4.23. Toda conexão com Deus é espiritual.

O jejum remove o entulho da carne, da alma e dos sentimentos, nos faz mais perceptíveis as realidades espirituais. As palavras de Deus são espirituais (João 6.33), logo, devem ser recebidas em nosso espírito e não só em nossa razão. Paulo afirma em 1 Coríntios 2.14 que a pessoa natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura. O jejum coopera com nosso entendimento espiritual, e com nossa sensibilidade espiritual.

Pastor Luciano Subirá ressalta que o jejum ao afligir a alma nos deixa mais sensíveis a dimensão espiritual, tira tudo que é errado para que o Espírito de Deus possa fortalecer a nossa fé.

4- A cultura do jejum: o impacto em nossa alma

Nossa alma é humilhada pelo jejum, afetando nossas vontades, razão e sentimentos. O jejum tira nossa alma do controle de nosso corpo para que o nosso espírito seja fortalecido e o Espírito de Deus possa fluir em nós.

O jejum nos leva ao reconhecimento de nossa incapacidade, trazendo à tona nossas limitações e fraquezas, dependendo apenas da graça e capacitação divina (2 Coríntios 3.5-6). Todo cristão deve andar dependendo de Deus, o jejum é uma forma de expressarmos essa dependência.

A frequência dessa disciplina espiritual, especialmente por períodos prolongados, traz à tona o pior de nós, aquilo que se encontra escondido, e dessa forma nos permite ser transformados pelo Senhor.

5- A cultura do jejum: o impacto em nossa carne

Luciano Subirá cita Clemente, bispo de Roma, um dos líderes antigos, que se refere ao jejum de Moisés como tempo de mortificação, assim como Urigenes comenta sobre o jejum de Jesus no deserto. Martinho Lutero diz: “A respeito do jejum eu digo o seguinte: é correto jejuar com frequência com a finalidade de subjugar e controlar o corpo.”

Ou seja, a disciplina na vida do cristão, bem como a mortificação da carne, não se dá apenas com o jejum. Embora o jejum seja de grande auxílio em relação a elas, o jejum tem começo e fim. Quando falamos do domínio próprio e a mortificação intencional da natureza carnal, deve ser um exercício contínuo e ininterrupto.

O jejum tem um efeito de mudança em nós, e nos afeta como um ser completo: espírito, alma e corpo.

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