O jejum é uma poderosa ferramenta que não deve ser negligenciada. Faz parte de uma vida que busca por uma conexão mais íntima com Deus.

Dereck Prince, um teólogo renomado, afirmou que o jejum é uma chave para o cristão, além disso ele exortava a igreja para que não deixasse de lado essa disciplina espiritual. 

“Uma chave para a vida cristã de sucesso, que se encontra na Bíblia, foi perdida, deixada de lado e tirada do contexto pela igreja de hoje. Essa chave é o jejum.” 

A NATUREZA DO JEJUM

Jejum é, essencialmente, a abstenção de comida por um período específico, com o objetivo de focar em oração e meditação sobre as escrituras. Pode incluir, em períodos menores,a privação da ingestão de água, embora seja feito normalmente sem tal contenção. Também possui variações que admitem a abstinência parcial, excluindo apenas determinados grupos de alimentos, porém permitindo outros.

O termo ‘jejum’ vem da palavra grega ‘’nestis’, que significa ‘não comer’. Este ato de renúncia voluntária é capaz de trabalhar em nós a mortificação da carne e a submeter nossas vontades à vontade de Deus.

O jejum é, antes de mais nada, uma ferramenta, utilizada na busca a Deus, que contribui para o processo de rendição. Ele potencializa a mortificação da carne e seus apetites, levando-nos a desejar, sem impedimentos, as coisas celestes.

JEJUM NA BÍBLIA

O jejum é mencionado diversas vezes na Bíblia, sendo uma prática recomendada e vivida tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Personagens como Moisés, Davi e a própria Rainha Ester jejuaram em momentos de grande angústia ou decisão, buscando a direção de Deus. No Novo Testamento, Jesus não apenas jejuou, mas também ensinou sobre a importância do jejum (Mateus 6:16-18), reforçando que o foco deve estar na motivação interna, não no reconhecimento externo.

“’ — Quando vocês jejuarem, não fiquem com uma aparência triste, como os hipócritas; porque desfiguram o rosto a fim de parecer aos outros que estão jejuando. Em verdade lhes digo que eles já receberam a sua recompensa.” – Mateus 6:16

Há um chamado divino para que a igreja contemporânea redescubra a prática do jejum e, dessa forma, avance a uma nova dimensão de relacionamento com o Senhor. 

PROPÓSITOS DO JEJUM

O principal objetivo do jejum não é a manipulação de Deus para obter o que desejamos, mas aprofundar nossa dependência Dele, purificar nossos corações e renovar nossas mentes. É um tempo para separar o trivial do essencial, reduzindo as distrações para ouvir mais atentamente a voz de Deus. No jejum, enfrentamos nossas próprias fraquezas e aprendemos a buscar força em Deus, não em nós mesmos.

BENEFÍCIOS DO JEJUM

Além dos benefícios espirituais inquestionáveis, o jejum oferece vantagens físicas, como a desintoxicação do corpo e a melhoria da função mental. Entretanto, é crucial abordar o jejum com cautela e, preferencialmente, sob orientação médica, especialmente em jejuns prolongados ou para indivíduos com condições de saúde pré-existentes.

Jejuar é mais do que simplesmente abster-se de comida. É um ato de humildade e entrega a Deus, buscando purificação e alinhamento com a Sua vontade. À medida que nos privamos do que é material, somos alimentados espiritualmente e fortalecidos em nossa fé.

“Mas você, quando jejuar, unja a cabeça e lave o rosto, a fim de não parecer aos outros que você está jejuando, e sim ao seu Pai, em secreto. E o seu Pai, que vê em secreto, lhe dará a recompensa.” – Mateus 6:17-18

O jejum é uma ferramenta que nos leva a refletir sobre nossas vidas, a nos arrepender de nossos pecados e a buscar a Deus com corações sinceros e mãos limpas. É uma prática que, embora desafiadora, é repleta de ricas recompensas espirituais para aqueles que se dedicam a ela com corações puros e intenções genuínas.

Texto baseado no livro: “A CULTURA DO JEJUM” de Luciano Subirá, adquira já através de nossa loja.orvalho.com